Poética da surrealidade
Sociedade
poética surrealista,
uma linha de tinta
traçada na escuridão
da ilógica,
na reposição
da formal da lógica,
em um só tempo.
Sociedade
traçada maldita
primeiro num fiasco
em que o homem
transforma-se em porcos
e decide limpar o
próprio chiqueiro.
E não me fale sobre
a guerra, a violência
o desespero de uma mãe
diante da falta de casa
do leite pra criança
diante do sacrilégio
de Deus, sarcástico
que faz privilégios
e castiga e se deixa
chamar de santo
de bom moço.
Sociedade
dos seres hipócritas
de meu tempo,
traçada de forma
ilógica
na reposição
da causa lógica
como uma linha
de tinta na realidade
da existência.
Ah, doce sarcástica
sociedade.
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP. Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário