Ah bruma enganadora
véu feito de inocência
oculta estrutura
a bailar numa incompreensível cadência
onde tudo evapora!
Em meio a tantos absurdos
erramos em vão
angústia humana
tudo é nada
mas é em nome
de coisa nenhuma
desse nada
que trocamos a paz
pela convulsão
e até mesmo diante
de tanta claridade
buscamos o vácuo
e cuspimos escuridão.
Roseli Arrudha
poetisa
Saõ José do Rio Preto
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