segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Poesia - nem flores, nem espinhos - Virgílio Rosa Filho



Nem flores, nem espinhos


Não o lirismo de um Píndaro,
o pessimismo de um Cruz e souza, de um Quintana.
Tudo que não for "poético",
este poema alcança.

Nem flores, nem espinho
o poeta canta.
Ele está insensível, mudo, quieto...
Ao canto que vem do Paraíso, do Inferno: hosana!


Virgílio Rosa Filho


poeta
São Paulo -SP, Brasil


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