domingo, 12 de junho de 2016

Poesia - Sem Kijila - Etelvina Diogo

SEM KIJILA
As folhas do meu jardim segredaram-me artifícios de paz
Deixarei meu senso nas cercanias da serra da Leba
Para dormir tranquila no cimo de uma mulembeira
Quero sentir ainda o balsamo inebriante de flores selvagens ...
A brisa que me envolve tem peso e gosto de maça
Se encostos de ébano respirarem foguetes no meu colo
Serei serpente outra vez
Sou faceira filha do criador
Não tenho preguiça como a natureza que me cerca



Etelvina Diogo

poetisa angolana
Correspondente da Academia de Letras do Brasil -ALB
De Luanda -Angola, - para São José do Rio Preto -SP, Brasil.

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