quarta-feira, 15 de junho de 2016

Poesia - irreverência - Manoel Messias Pereira

irreverência

   
Fritou a métrica
olhou distanciado
corrigiu a crítica
Virou o ser extremado
E na subjetividade
previu o alvoroço
diante da realidade
de um angu de caroço
há quem perde-se
até ao folherar a resenha
o as notas de rodapé
vive-se com o barroco
sem enteder, a arte moderna
e a vida pragmaática
grata a brutalidade
da crítica
na sua viceralidade
a arte pra todos
estas morta pela cidade
e sem velório


Manoel Messias Pereira

poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP. Brasil




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