Brasil: direitos humanos da ONU critica aprovação de lei antiterrorismo
SANTIAGO (26 de fevereiro de 2016) – O Escritório para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) criticou hoje (26/02) a recente aprovação de uma lei antiterrorismo (PL 2016/15) no Congresso Federal do Brasil.
“O projeto de lei inclui disposições e definições demasiado vagas e imprecisas, o que não é compatível com a perspectiva das normas internacionais de direitos humanos”, disse o Representante do ACNUDH na América do Sul, Amerigo Incalcaterra.
“Essas ambiguidades podem dar lugar a uma margem muito ampla de discricionariedade na hora de aplicar a lei, o que pode causar arbitrariedades e um mau uso das figuras penais que ela contempla”, acrescentou.
O Representante ressaltou a necessidade de que o Brasil garanta os direitos às liberdades de reunião e associação pacífica e a liberdade de expressão, entre outros direitos, no contexto da luta contra o terrorismo. “As disposições do projeto por si só não garantem que essa lei não seja usada contra manifestantes e defensores de direitos humanos”, disse.
Incalcaterra citou ainda a opinião de quatro relatores especiais da ONU, que em novembro de 2015 julgaram a proposta de lei antiterrorismo no Brasil como “muito ampla”.
“A estratégia mundial contra o terrorismo deve ter como pedra angular a proteção dos direitos humanos, as liberdades fundamentais e o Estado de Direito”, finalizou o Representante do ACNUDH.
FIM
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Brasil: derechos humanos de la ONU critica aprobación de ley antiterrorismo
SANTIAGO (26 de febrero de 2016) – La Oficina Regional para América del Sur del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos (ACNUDH) criticó hoy (26/02) la reciente aprobación de una ley antiterrorismo (PL 2016/15) en el Congreso Federal de Brasil.
“El proyecto de ley incluye disposiciones y definiciones demasiado vagas e imprecisas, lo que no es compatible con la perspectiva de los estándares internacionales de derechos humanos”, afirmó el Representante del ACNUDH para América del Sur, Amerigo Incalcaterra.
“Tales ambigüedades pueden dar lugar a un margen muy amplio de discrecionalidad al aplicar la ley, lo que puede causar arbitrariedades y un mal uso de las figuras legales que contempla”, agregó.
El Representante destacó la necesidad de que Brasil garantice los derechos a las libertades de reunión y asociación pacífica y a la libertad de expresión, entre otros derechos, en el contexto de la lucha contra el terrorismo. “Las disposiciones del proyecto por sí solas no garantizan que dicha ley no sea usada contra manifestantes y defensores de derechos humanos”, expresó.
Incalcaterra citó, además, la opinión de cuatro relatores especiales de la ONU, que en noviembre de 2015 consideraron la propuesta de ley antiterrorismo en Brasil como “muy amplia”.
“La estrategia global contra el terrorismo debe tener como piedra angular la protección de los derechos humanos, las libertades fundamentales y el Estado de Derecho”, concluyó el Representante del ACNUDH.
FIN
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