sábado, 27 de agosto de 2016

ONU deve dar o exemplo ao indicar o próximo secretário-geral, afirma representante da ONU Mulheres

ONU deve dar o exemplo ao indicar o próximo secretário-geral, afirma representante da ONU Mulheres



Comunicado da diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, afirma que “nunca antes houve tantas mulheres tão qualificadas para a posição”.
Phumzile Mlambo-Ngcuka é subsecretária geral da ONU e diretora executiva da ONU Mulheres. Foto: ONU
Phumzile Mlambo-Ngcuka é subsecretária geral da ONU e diretora executiva da ONU Mulheres. Foto: ONU
Em pronunciamento divulgado nesta sexta-feira (26), a sub-secretária-geral da ONU e diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, cumprimentou as manifestações que apoiam o recente comentário do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, de que “já está na hora” do sucessor dele ser uma mulher, depois de 70 anos de liderança masculina.
Ao relatar que é a primeira vez que há um interesse público e um real engajamento em todo mundo pela escolha do 9º mandatário, Phumzile lembrou que esta é a primeira eleição desde que a ONU Mulheres foi formada e a primeira da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sutentável. “Há um apetite como nunca visto antes em fazer deste momento uma oportunidade de igualdade de gênero e empoderamento da mulher”, afirmou.
Segundo a diretora-executiva, petições, cartas e debates em todo tipo de mídia, além de indivíduos e grupos civis de todas as partes do mundo, têm pedido que as Nações Unidas escolham uma mulher para demonstrar o comprometimento com a igualdade de gênero, a paz, o desenvolvimento, a justiça e os direitos humanos para liderar a ONU. “Isto inclui os funcionários da ONU, que servem com dedicação e comprometimento, normalmente em situações de perigo e dificuldade”, lembrou.
Phumzile disse que o Conselho de Segurança e a Assembleia Geral possuem 10 fortes candidatos, em igual número de homens e mulheres. Para ela, a experiência de cada um, assim como suas habilidades e o equilíbrio de gênero, faz desta uma das escolhas mais disputadas. “Nunca antes houve tantas mulheres tão qualificadas para a posição. A oportunidade é agora para escolher uma líder que abrirá um novo capítulo na luta pelos direitos das mulheres, a partir do topo”, finalizou.

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