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Olha a criança
como um menino em dia de festa
corre, grita, chuta, balança, pinta
e nada entende de Bolsa Família.
Um recurso que vai a mãe e ao pai
em que mostra como foi falha
a política social e existencial deste País
com a inoperância dos homens de ternos
agentes funerários eternos
da vida sem esperança
diante da perspectiva
de uma santa Pátria
que apenas nada ensina
e que nada aprende-se
apenas deixa uma lástima
como uma lágrima
no olhar humilhado
dos filhos deste país
E é dependente de outro capital
internacional.
Olha a criança,
como um menino em dia de festa
corre, grita, chuta, balança pinta
se agita. Sem entender pra que
A tal da Bolsa família.
Apenas um humilhante recurso
que chega, pois estamos numa Pátria rica
Mas que humilha e deixa humilhados os seus filhos.
Pois é um Estado inoperante
pra seguir numa melhor distribuição de renda
é um estado degradante
que se finge de todos, mas é de uma elite. Infelizmente.
Que corrompe com os cofres públicos,
e ainda pinta-se de governantes,
de prefeitos, de governadores, de presidentes
de vereadores, de deputados de senadores. Credo.!
Mas a criança nada sabe,
Olha a criança,
como um menino em dia de festa
corre, grita, balança, chuta.
Sem saber quem ganha
com o bolsa Família,
se a empresa do cartão ou a mídia
ou as agencias bancárias ?
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
seção São José do Rio Preto -SP. Brasil
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