PORQUE O NERVOSISMO DE MORALES E MADURO?
(A América do Sul é dos americanos... Do Sul)
Neste momento uma comissão do Ministério da Defesa argentina está nos Estados Unidos, negociando a instalação de uma gigantesca base aérea norte americana naquele país, possivelmente na chamada Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai, próximo à Foz do Iguaçu).
Ao mesmo tempo em que isto acontece, os Es...tados Unidos está acelerando a ativação da Quarta Frota, desativada desde a Segunda Guerra Mundial, e que se destinava ao patrulhamento e defesa do Atlântico Sul.
Não aconteceram por acaso os golpes midiático, na Argentina, induzindo a eleição de Macri (como aqui, recentemente, se induziu a eleição de Collor), e no Paraguai e Brasil, golpes jurídicos-parlamentares, com o suporte da mídia.
A intenção norte-americana é clara e faz parte da sua geopolítica, do planejamento de longo prazo.
Analisemos a conjuntura mundial, nada favorável aos Estados Unidos, e com um detalhe: uma situação criada por eles mesmos.
O petróleo está com um dos preços mais baixos da história, o que faz o frete, por causa da distância, mais as despesas com a máquina de guerra, encarecer absurdamente o petróleo consumido pelos Estados Unidos.
Não bastasse isso, eles não têm como fazer o preço do petróleo subir, já que a única maneira seria a diminuição da oferta no mercado internacional, impossível, na medida em que muitos países vivem praticamente da exploração e venda do petróleo, sem outra exportação importante.
Para piorar, o Exército Islâmico já domina boa área do Oriente Médio, com jazidas de petróleo, e não dá mostras de ser derrotado facilmente, além da Rússia, já na região, gozar da simpatia de muitos árabes, em detrimento dos americanos.
Isto obriga aos americanos a buscarem petróleo próximo e sem despesas com guerras, e aí... Presal, brasileiro, e Venezuela, o país que tem a maior quantidade de petróleo, no mundo.
Mas não para aí. A água potável está cada vez mais escassa no planeta e já é motivo de guerras. Breve, ao lado dos petroleiros, teremos enormes navios transportando água entre os continentes.
Quase um quinto da água potável do planeta está no Brasil, o maior rio do mundo, em extensão e volume d’água, está aqui. A maior reserva de água subterrânea (Aquífero Guarani) está aqui.
Somando-se com a água potável congelada, nos Andes e na Antártida, a América do Sul tem quase a metade da água potável do planeta.
E tem mais: embora os grandes mamíferos e répteis garantam a publicidade da fauna da África, a maior biodiversidade está na América Tropical, principalmente a flora, em aberto para as pesquisas industriais, principalmente farmacêuticas.
Por fim a espinha atravessada na garganta do tio Sam: o Brics.
Pela primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos se sentem ameaçados: juntos, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (e as iniciais formam a palavra Brics) têm mais da metade da população do planeta; o maior mercado consumidor do planeta; mais de um terço do PIB do planeta; o mais numeroso contingente militar do planeta...
Olhando-se no mapa, os países do Brics formam um polígono estratégico, capaz de impor vigilância sobre todo o planeta e com economias complementares.
A proposta dos Brics não é guerra, mas concorrência comercial: com um banco nos mesmos moldes do FMI, mas com taxas menores, maior período de carência e sem exigências de recessão e privatizações; um canal paralelo ao Canal do Panamá, com pedágio mais barato, capaz de ser usado por navios de grande calado e livre do controle norte americano; ter moeda própria e não atrelada a nenhum país, ao invés do dólar, fazendo com que os Estados Unidos deixem de ser o Banco Central do mundo...
Os Estados Unidos amam as guerras bélicas, mas temem as guerras comerciais, e tirar o Brasil do Brics é ferir de morte esse bloco.
E aí, Macri na Argentina, Cartes no Paraguai e Temer no Brasil, três fantoches do império.
Com caças supersônicos e bombardeiros em bases paraguaias, argentinas e brasileiras, impor o macrismo-temerismo em todo o continente é uma questão de tempo.
Impedir que esse golpe se consolide, mais que defender a democracia é defender a pátria e o continente, vencendo uma guerra que já começou.
Sem tiros e sem mortos, mas guerra.
Francisco Costa
Macaé, RJ, 22/05/2016.
(A América do Sul é dos americanos... Do Sul)
Neste momento uma comissão do Ministério da Defesa argentina está nos Estados Unidos, negociando a instalação de uma gigantesca base aérea norte americana naquele país, possivelmente na chamada Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai, próximo à Foz do Iguaçu).
Ao mesmo tempo em que isto acontece, os Es...tados Unidos está acelerando a ativação da Quarta Frota, desativada desde a Segunda Guerra Mundial, e que se destinava ao patrulhamento e defesa do Atlântico Sul.
Não aconteceram por acaso os golpes midiático, na Argentina, induzindo a eleição de Macri (como aqui, recentemente, se induziu a eleição de Collor), e no Paraguai e Brasil, golpes jurídicos-parlamentares, com o suporte da mídia.
A intenção norte-americana é clara e faz parte da sua geopolítica, do planejamento de longo prazo.
Analisemos a conjuntura mundial, nada favorável aos Estados Unidos, e com um detalhe: uma situação criada por eles mesmos.
O petróleo está com um dos preços mais baixos da história, o que faz o frete, por causa da distância, mais as despesas com a máquina de guerra, encarecer absurdamente o petróleo consumido pelos Estados Unidos.
Não bastasse isso, eles não têm como fazer o preço do petróleo subir, já que a única maneira seria a diminuição da oferta no mercado internacional, impossível, na medida em que muitos países vivem praticamente da exploração e venda do petróleo, sem outra exportação importante.
Para piorar, o Exército Islâmico já domina boa área do Oriente Médio, com jazidas de petróleo, e não dá mostras de ser derrotado facilmente, além da Rússia, já na região, gozar da simpatia de muitos árabes, em detrimento dos americanos.
Isto obriga aos americanos a buscarem petróleo próximo e sem despesas com guerras, e aí... Presal, brasileiro, e Venezuela, o país que tem a maior quantidade de petróleo, no mundo.
Mas não para aí. A água potável está cada vez mais escassa no planeta e já é motivo de guerras. Breve, ao lado dos petroleiros, teremos enormes navios transportando água entre os continentes.
Quase um quinto da água potável do planeta está no Brasil, o maior rio do mundo, em extensão e volume d’água, está aqui. A maior reserva de água subterrânea (Aquífero Guarani) está aqui.
Somando-se com a água potável congelada, nos Andes e na Antártida, a América do Sul tem quase a metade da água potável do planeta.
E tem mais: embora os grandes mamíferos e répteis garantam a publicidade da fauna da África, a maior biodiversidade está na América Tropical, principalmente a flora, em aberto para as pesquisas industriais, principalmente farmacêuticas.
Por fim a espinha atravessada na garganta do tio Sam: o Brics.
Pela primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos se sentem ameaçados: juntos, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (e as iniciais formam a palavra Brics) têm mais da metade da população do planeta; o maior mercado consumidor do planeta; mais de um terço do PIB do planeta; o mais numeroso contingente militar do planeta...
Olhando-se no mapa, os países do Brics formam um polígono estratégico, capaz de impor vigilância sobre todo o planeta e com economias complementares.
A proposta dos Brics não é guerra, mas concorrência comercial: com um banco nos mesmos moldes do FMI, mas com taxas menores, maior período de carência e sem exigências de recessão e privatizações; um canal paralelo ao Canal do Panamá, com pedágio mais barato, capaz de ser usado por navios de grande calado e livre do controle norte americano; ter moeda própria e não atrelada a nenhum país, ao invés do dólar, fazendo com que os Estados Unidos deixem de ser o Banco Central do mundo...
Os Estados Unidos amam as guerras bélicas, mas temem as guerras comerciais, e tirar o Brasil do Brics é ferir de morte esse bloco.
E aí, Macri na Argentina, Cartes no Paraguai e Temer no Brasil, três fantoches do império.
Com caças supersônicos e bombardeiros em bases paraguaias, argentinas e brasileiras, impor o macrismo-temerismo em todo o continente é uma questão de tempo.
Impedir que esse golpe se consolide, mais que defender a democracia é defender a pátria e o continente, vencendo uma guerra que já começou.
Sem tiros e sem mortos, mas guerra.
Francisco Costa
Macaé, RJ, 22/05/2016.
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