Repicam os sinos, as sirenes tocam, soam as buzinas, espocam os rojões que se associam a alegria contagiante. As pessoas se abraçam e se regozijam em estilo próprio e descontraído, dando ênfase a esta festa da cristandade. Esta época do ano que se avizinha se reveste num espetáculo feérico de rara beleza. onde as cas justificando as as ruas, lojas e edifícios se engalanam e se harmonizam com o clima das festividades de fim de ano; justificando o prenúncio de Natal.Meia hora ou zero hora, como queiram, as realidades e as decepções se misturam para o consolo e os desacertos das pessoas, momente as crianças pobres, que como num último suspiro almejam ainda a chegada do Papai Noel.
Se olharmos por um prisma evolutivo veremos que nos tempos de outrora havia menos miséria e a indigência não era tão grande como nos tempos atuais. O fato, porém, que a densidade demográfica tomou vulto, é obvio, do seu aumento considerável. O problema é de todos nós ou não é de ninguém, é evidente que não podemos adotar a ventura que lhe foi imposta, restando apenas a nossa solidariedade. Cabe - nos, porém, a nossa compreensão e respeito ao menos favorecidos e a esperança de que algum dia tudo se modificará e assim terão um Natal condizente como para o gáudios de todos nós. Não nos permite a avaliação da abastança ou infortúnio porque são desígnios de Deus. E assim, lá do altp possa mandar a sua luz para iluminar essas pessoas,como Jesus em sua manjedoura. Mas nem tudo está perdido e as esperanças contidas no seu peito, possam entoar esses versos como um desabafo da sua última tábua de salvação:
"Oh, que festa tão bonita
É o Natal de toda gente
a fraternidade é patente
e a alegria é infinita
ser pobre é uma desdita
por ser ele tão carente
e a dor no peito é latente
e a frustração que fica presente é uma esperança
e o desejo não tem preço
da ansiedade da criança
Papai Noel que é tão nobre
quem sabe erre de endereço
trocando rico por um pobre"
Jayme Signorini
poeta, contista e cronista
São José do Rio Preto-SP - Brasil
Se olharmos por um prisma evolutivo veremos que nos tempos de outrora havia menos miséria e a indigência não era tão grande como nos tempos atuais. O fato, porém, que a densidade demográfica tomou vulto, é obvio, do seu aumento considerável. O problema é de todos nós ou não é de ninguém, é evidente que não podemos adotar a ventura que lhe foi imposta, restando apenas a nossa solidariedade. Cabe - nos, porém, a nossa compreensão e respeito ao menos favorecidos e a esperança de que algum dia tudo se modificará e assim terão um Natal condizente como para o gáudios de todos nós. Não nos permite a avaliação da abastança ou infortúnio porque são desígnios de Deus. E assim, lá do altp possa mandar a sua luz para iluminar essas pessoas,como Jesus em sua manjedoura. Mas nem tudo está perdido e as esperanças contidas no seu peito, possam entoar esses versos como um desabafo da sua última tábua de salvação:
"Oh, que festa tão bonita
É o Natal de toda gente
a fraternidade é patente
e a alegria é infinita
ser pobre é uma desdita
por ser ele tão carente
e a dor no peito é latente
e a frustração que fica presente é uma esperança
e o desejo não tem preço
da ansiedade da criança
Papai Noel que é tão nobre
quem sabe erre de endereço
trocando rico por um pobre"
Jayme Signorini
poeta, contista e cronista
São José do Rio Preto-SP - Brasil
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