Autor(a): MANOEL MESSIAS PEREIRA
Minha cidade
A leitura que faço a cada momento dos edifícios, das ruas, dos jardins, dos bancos das praças, do chafariz, da fonte, e das flores, evidente que tens muito a ver com as pessoas, que moram, na minha cidade.
São José do Rio Preto-SP, esta é uma jovem cidade, que tens lindas avenidas, como a Bady Bassit, Murchid Homsi, Alberto Andaló.
Que tens as ternuras da represa municipal, o grande lago artificial, que encanta as pessoas que vens fazer caminhadas nas tardes, nas noites e até saborear um acarajé da Dona Edna, que inclusive não tenho encontrado -a, nos últimos tempos, uma doce senhora, que mantem o sorriso mais lindo, é quase uma deusa, que veio de Salvador, pra ficar neste interior paulista e ser conhecida carinhosamente de baiana.
Rio Preto, possui o Rio Preto, que já nasceu preto, mas que a estupidez de governantes, que apenas sabe bem assassinar a natureza, emudecendo um rio que podia cantar, mas que é calado pelo doce fedorento caldo de merda, pois jogar o esgoto em natura nos rios ainda é uma pratica no Brasil que deveria ser abolida, já que há tecnologia, há engenharia capaz de fazer a capitação dos degetos e tratá-los condignamente, sem violentar a natureza. O avanço é a estação de captação e tratamento de esgoto feito na administração de Edinho Araújo, mas se fosse pelos seus lambes botas, teria privatizado o esgoto, e isto ia apenas encarecer o serviço público. Mas um grupo de pessoas preocupadas com a cidade fez com que a sensatez tocasse a razão e assim ele pode construir com recursos próprios sem usar o expediente neoliberal da privatização.
Hoje esta estação de tratamento que dá um outro olhar, pra essa cidade. Que permite que São José do Rio Preto -SP, tenha apenas as aguas escura, pelo seu leito e não pela degradação ambiental.
A leitura, as vezes tens um olhar, ferino, querendo que todos os problemas possam ser resolvidos rapidamente, as vezes tem um olhar terno acreditando que todas as belezas se resume num belo olhar das crianças rio-pretense.
São José do Rio Preto, espaço geográfico em que foi encontrado uma imagem de São José de Botas, em que João Bernadino de Seixas o seu fundador, se perdeu e acabou sendo guiado por um misterioso pássaro azul. Parece que tens o dom de ser um municipio feliz, e possibilitar as pessoas de compartilhar de esperanças, de respeito, de fraternidade, são esses passos, que permitem-nos viver e amar, crescer e envelhecer, esperando um dia ser sepultado um corpo mas permanecer nas mentes eternamente, como rio-pretense.
Minha cidade é um encanto, tens ternuras, tens cantos, hinos, pintores, como José Antonio da Silva, Florencio Duarte, Daniel Firmino, Fuzinelli, Jocelino Soares, e tens escritores e poetas, como Marco Aurelio Breseghello, Walter Merlotto, Joventino Cardoso, Julio Vieira, Valter de Lucca, Rosalie Gallo Y Sanches, Silvia Purita, Romildo Sant'anna, tem Academias de letras como a academia de Letras e artes de São José do Rio Preto, tem Ademia de Letras do Brasil, tem academia Maçônica de letras e outras beldades. Tens belas músicas, e grandes cantores, tem a associação da Amurp, que vem despontando como o sol, rasgando as manhãs de sua existência, e já prepara a sua conferencia de Musica para o dia 11 de setembro de 2016.
Conhecer uma bela cidade interiorana, é ter a felicidade de passear, por este encanto.Respirar essa memória, e saber de nossas histórias, como quem alimenta-se de prazer, epicurista, tanto no repouso quanto no movimento.
Manoel Messias Pereira
cronista
membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP. Brasil
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