quinta-feira, 19 de maio de 2016

Crônica - Os homens do século XXI - Manoel Messias Pereira

Os homens do século XXI

O mundo é traçado por uma infra-estrutura física e biológica.A física é estabelecida pelo solo, sub-solo, a água e o ar, e na parte biológica além do ser humano temos a fauna, a flora, os germes, os fungos, as bactérias, os vírus.

E sempre que desejamos modificar parte desta natureza obviamente que vamos elaborar um estudo para que a população entenda qual é o impacto desta mudança no que refere-se, ao meio ambiente, após este estudo temos que estabelecer um relatório deste impacto e construir e apresentar ao RIMA-Relatório de Impacto ao Meio Ambiente.

A nossa ação travestida de técnica obviamente que está a serviço de um processo ideológico ou seja há uma formulação de idéias sedimentadas na realidade social.

A ideologia é o que entendemos por superestrutura, e o processo conflitante existe no momento em que antagonismos de superestrutura a do poder dominante e daquele poder subordinado em ambos estão sempre num contexto racionalista.

O certo ou errado, as instituições sejas ela científicas jurídicas, culturais, educacionais, políticas, econômicas é sempre determinada a  partir de um ponto de vista e que pode não ser o ponto de vista de uma maioria ou de uma minoria, o que prevalece é o ponto de vista que domina um certo poder, gnoscológico, mas é este ponto significativo filosoficamente é que permitem-nos a reflexão, ou o conflito, as lutas para as necessidades de sobrevivência dos indivíduos.

O que devemos entender é que o homem deve ser o sujeito ativo e passivo de uma história, mas deve ser também o autor ativo e passivo da mesma história alem de ser também o mentor intelectual de seu tempo ou melhor a transformação passa pela visão e pela experiencia do ser humano e tudo isto a partir de um contexto de ideologia, que este ser recebeu  de quem comanda o estado ou as instituições inclusive as religiosas.

Um exemplo disto é a idéias de que a guerra é a punição de Deus, outros dizem que a guerra tem sempre um contexto religioso. Oras mas deus é um espirito, e se isto é verdade, será que o sujeito da história é o espírito ou é o ser humano. Outro contexto é a ideia que o homem é feito a semelhança do criador, mas eu nunca vi o criador, mas já vi o ser humano, que principalmente no Brasil é dado a fazer maracutaia, sacanagem, corrupção, escravidão de homens e mulheres, traições, prostituições, roubos, pilhagens  mas se o Criador tem todas essas semelhanças pô, é chato pra caramba.

Mas eu preciso acreditar no que pregam, mas eu preciso ter uma visão humanística do mundo, eu preciso ter uma religião eu preciso entender uma lógica de salvação e dai não compreendo Deus, se ele fica nesta situação de ser a semelhanças desta patifaria, desta filhadaputice, desta coisa escandalosa, como vimos até com certo teor de raiva, descaso, e sem entender o nosso tempo.

Oras eu chego a entender que se há deus ele deve estar dormindo e não foi despertado nos seres humanos, pois a guerra é fruto dos homens , que não inventaram as bombas pensando no criador, que não inventaram as cadeias pensadas na redenção do senhor, que criaram a metralhadora pra dar tiros e matar o seu semelhante, as espaçonaves pra dar sentido ao processo geopolítico do mundo e pra brindar com sangue esta maldita santa ceia da hipocrisia. Este não é o requinte que defendo.

Os homens do século XXI, devem começar a refletir sobre estas poucas linhas e entender que o mundo está muito a quem de nossas hipocrisia de nossa igrejas, pois falta respeito entre os seres da mesma espécies, falta humanismo, falta entender o olhar no olhar, o beijo na boca, e a ideia de respirarmos o mesmo ar que nos rodeiam. Enfim eu apenas quero estabelecer como o parâmetro o amor sem limite de amar e que ninguém ainda hoje entende isto.


Manoel Messias Pereira

poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto - SP



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