sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Aviso

Prezados Amigos
Este Site deseja a todos um Feliz Natal e um Ano de paz e prosperidade em
2016.

Estarei ausente, deste órgão de comunicação. Pois viajo a descanso neste final de ano e em 2016 retornarei. Muito obrigado a todos que continuam a acompanhar este Ativismos dos sentidos

Obrigados a todos amigos e amigas dos Estados Unidos da América, do Brasil, de Portugal, Venezuela, Polônia, Alemanha, França, Israel e México.

Ativismos dos Sentidos agradecem a todos e espera sempre contar com a leitura de nossos textos e ações ativistas em benefício da transformação pela educação, cultura numa postura de equilíbrio e solidariedade sempre.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Poesia - Fora da Cama - manoel Messias Pereira


Fora da cama
Não adianta atirar-se na cama
e chorar por quem não te ama
levanta, tome uma ducha
e entenda que a vida continua
e a dor de amar
cura-se na busca
de um outro olhar
na leitura e na feitura
de uma outras vidas.
E por isto levanta da cama,
observa quem realmente te ama
estendem os braços
e deseja muito mais do que abraços,
saia desta cama.


Manoel Messias Pereira

poeta
Academia de Letras do Brasil - ALB

São José do Rio Preto -SP. Brasil





Poesia - Refletor - Manoel Messias Pereira

Refletor


refletor

procuro
a luz
no exercício
da escuridão,
e da fulguração
vem
a reflexão,
invento
estrelas
construo o céu
e aguardo
o nascimento
de uma nova
via lacta
em que a paz
existirá,
num mundo
sem templos
oficiais,
pois os Deuses
estarão
apenas
na natureza
e na consciência.



Manoel Messias Pereira

poeta
Academia de Letras do Brasil ALB
São Jose do Rio Preto-SP






Poesia - Última luta - Eustáquio Teixeira Gomes

Olho a palavra
sua nervura
como se morte,
loucura.

Olho a palavra
fora de mim.
Não a tenho.
Não a quis.

Me olha a palavra,
sua aspereza
detrítica, areia
de após a cheia.

Olho-a e me fere
sua raiz:
rasgo profundo
de operatriz.


Eustáquio Teixeira Gomes

poeta
Campinas -SP. Brasil



Poesia - Escrever um poema - Emilia Amaral

Escrever um poema

Escrever um poema
testemunhando esquinas
Que assistem novelas
Desistem de tudo
E mastigam o chão.


Emília Amaral

professora, poetisa, doutora em literatura

São Paulo -SP.




Sonoridade - Simone

Simone
cantora brasileira

Aniversariante do dia.
Filha de Otto Gentil de Oliveira e Letícia Bittencourt de Oliveira, Simone nasceu prematura de oito meses no bairro de Brotas, em Salvador, Bahia. É a sétima filha entre nove irmãos, sendo cinco homens e quatro mulheres.[1] Em 1966, aos dezessete anos, mudou-se com a família para São Caetano do Sul onde frequentou o curso colegial. Prestou vestibular e cursou Educação Física na FEFIS na cidade de Santos onde foi contemporânea de Pelé, Emerson Leão e Leivinha . Formou-se e deu aulas no Colégio Gonçalves Dias no bairro de Santana em São Paulo e tornou-se jogadora profissional de basquete, chegando a ser convocada duas vezes para a Seleção Brasileira de Basquetebol, mas devido a duas entorses[2] , foi cortada antes do embarque e na segunda, durante o campeonato mundial de 1971, ficou no banco de reservas[1] .

Fato histórico importante do dia 25 de dezembro

Em 25 de dezembro de 320 - A Igreja Católica Apostólica Romana institui o dia 25/12 como o dia do nascimento de Jesus Cristo.
Eward Kid Ory


Em 25 de dezembro de 1886 - Nasceu o trombonista Edward Kid Ory, natural da Lousiana, músico de jazz
Muhammad Anwar Al Sadat


Em 25 de dezembro de 1918 - Nasceu Muhammad Al Sadat, prêmio Nobel da Paz de 1978 e presidente do Egito assassinado em 1981.

Em 25 de dezembro de 1918 nasce o presidente argelino Ahmed Bem Bella (falecido em 11/04/2012).




Em 25 de dezembro de 1948 - Fundação da Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis
Simone


Em 25 de dezembro de 1949 - Nasceu a cantora brasileira Simone Bittencourt de Oliveira natural de Salvador.



Fidel em Sierra Maestra
Em 25 de dezembro de 1956 - Fidel Castro reencontra seus companheiros, num total de 18 combatentes e juntos rumam em direção a Sierra Maestra.

Em 25 de dezembro de 1973 - Falecimento do comunista brasileiro Mauricio Grabois, nascido em 1912

Joana Angel


Em 25 de dezembro 1980 - Nasceu no Brooklyn em Nova York, Joana Mostov, que passou a atuar artisticamente como Joana Angel , atriz e empresária norte americana.
Natália Guimarães


Em 25 de dezembro de 1984 - Nasceu em Juiz de Fora, Natália Guimarães, atriz, modelo, apresentadora de televisão e ex-Miss Brasil.
Mickahail Gorbachev


Em 25 de dezembro de 1991 - Mickhail Gorbachev renúncia a presidência da União Soviética.
James Brown


Em 25 de dezembro de 2006 - Faleceu o cantor norte americano James Brown
Dona Canô


Em 25 de dezembro de 2012 - Faleceu Dona Canô, aos 105 anos de idade, mãe dos cantores, Caetano Veloso e Maria Bethânia. Ou como queiram  da cantora Maria Bethania e do cantor e compositor Caetano Veloso.

ONU financia participação de jovens de 18 a 35 anos em fórum global

ONU financia participação de jovens de 18 a 35 anos em fórum global



O encontro acontecerá em Baku, no Azerbaidjão. ONU patrocinará viagem e estadia durante o evento de até 150 jovens com histórico comprovado em diálogo intercultural e trabalho com a juventude.
Jovens líderes em seus países em processos de inclusão e participação juvenil são convidados a participar do encontro. Foto: ONU/Rick Bajornas
Jovens líderes em seus países em processos de inclusão e participação juvenil são convidados a participar do encontro. Foto: ONU/Rick Bajornas
A Aliança de Civilizações das Nações Unidas (UNAOC) convoca jovens entre 18 e 35 anos para participar do Evento da Juventude que acontecerá entre 25 e 27 de abril de 2016 em Baku, Azerbaidjão. Até 150 jovens de diversas culturas e religiões, com experiência na liderança de diálogos interculturais e trabalho com a juventude, serão convidados(as) a participar no dia 25 de abril do evento e nos dias 26 e 27 da 7ª edição do Fórum Global.
Esta oportunidade internacional única permitirá aos jovens contribuir para o diálogo sobre inclusão social. No encontro, os participantes de diversas culturas e religiões poderão trocar experiências e aprender sobre dinâmicas desenvolvidas em outras partes do mundo.
O evento contará ainda com um componente online que permitirá otimizar a troca de ideias entre os participantes e preparação para o encontro. Como resultado dessa troca, uma série de “Narrativas do Amanhã” será produzida para articular a visão da juventude por sociedades inclusivas, promovendo as contribuições positivas que a juventude já está fazendo neste sentido.
Aqueles interessados devem ter um nível avançado de inglês e estar associados a alguma iniciativa, organização ou rede, de forma que a experiência do encontro possa ser compartilhada com outros em seu país de origem. Todos os custos da viagem serão cobertos pela UNAOC.
O prazo de inscrição vai até 17 de janeiro de 2016. Todas as dúvidas sobre este processo devem ser retiradas através do contato: youtheventbaku@unaoc.org
Os jovens poderão inscrever-se em http://apply.unaoc.org/
Informações completas sobre o encontro aqui.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Cronica - A celebração da Luz - Manoel Messias Pereira

Crônica de Manoel Messias Pereira
A Celebração da Luz

Nascer é ter uma vida a luz da realidade. é a celebração da vinda de mais um ser humano, objetivando um Natal, independente da data, do local, em cada família um brilho de amor.

O pai corre com um sorriso na face geralmente dá um abraço afetuoso na gestante, procura o mais próximo amigo, tenta combinar a ideia de serem compadres.

As avós geralmente procura um pirão de frango, sopas, fala em dieta para a parturiente e até uma cerveja preta, que sempre disse que é pra ter mais leite.

A mãe com tetas enormes, como a de minha mãe, jorram leites, como néctas dos deuses. Nascer é sempre uma festa, em cada casa até a molecada dos vizinhos aparecem de canequinhas querendo um leite quente da mamãe.

Geralmente as pessoas da vizinhança chegavam olhavam a criança, e diziam "Benza Deus", a criança acordavam e a mãe dava de mamá, e a pequena pegava numa gulodice e imensa.

Outro ritual é o do nome, algumas casas fazem a combinação do nome do pai e da mãe, sai cada nome esquisito. Já outras famílias aproveitam o nome do pai ou da mãe, ou dos avós, lembram  dos avós  ou  deste ou aquele parente importante no contexto. Enquanto o nome não vem chama a criança de Nenê. Quando é menina Nena, ou já vi menino de  Neno.

Na minha casa quando nasceu meu irmão, ficamos chamando ele de Nenê e faz 50 anos é mais conhecido assim na família. E o nome dele é  Florêncio, o mesmo que da minha mãe Dona Florência. Este nome faz-me lembrar da primavera, quando os jardins e as árvores florescem, quando uma chuva fina caem, e os pássaros enfeitam o céu.

Saindo do meu exemplo e voltando a falar das outras crianças, com o nascer a sempre um rito de graça, minha avó sempre dizia, a criança quando nasce cresce que nem abóbora.

É natural a ideia de nascer e crescer com saúde, como as flores da primavera, e quando começa a gatinhar, a dar os primeiros passos, a ensaiar correr, a cair, dizem que isto é um dom natural de Deus. Mas quando questionamos sobre as questões das crianças que nasceram doentes ou morreram, a explicação é que as pedras não dão flores, que as plantas não andam e que os anjos e os homens participam da vida de Deus de forma diferente. Pois as crianças que faleceram viraram anjos e as que tiveram outro ritual como a doenças estão purificando a alma para Deus. 

E a questão de que ninguém vê Deus, os mais velhos diziam anteriormente que ele é um ser sobrenatural acima de nossas vidas. Sempre sorria com essa explicação.

Meu pai dizia Deus é quente como o Sol, e nós negros estamos bem próximo dele, somos mais escuros, mais abençoados. Mas minha mãe dizia os pequeninos é que estão mais próximo, dizia que Jesus recitava "vinde a mim as criancinhas" E ela completava são anjos.

Eu sempre ria disto tudo, e pensava, no nascer é como um raio de luz é Natal, mas o leite, a alegria a celebração do nascimento de uma criança é de alegria, é uma festa de carnaval.



Manoel Messias Pereira

poeta, cronista
São José do Rio Preto - SP

Crônica - Natal - Manoel Messias Pereira

Natal
Natal



Geralmente essa data, na minha infância, tinha um outro significado, pois talvez não entendia bem os papos dos adultos.

Eu sempre observava os mais velhos comprarem e guardar vinhos pra noite de Natal, minha mãe e avós, ficava pensando em enfeitar a casa, organizar um presépio. E um tio vinha sempre com idéias mirabolantes, colocando vaquinhas, luzes elétricas piscando, um munjolo que ele tinha sempre que ficar retirando a àgua. Parecia brincadeira de criança.

Além do mais era sempre época que vinha a folia de reis, cantando que Cristo nasceu em Belém para todo o nosso bem, e para todo o nossos bem. Minha mãe tinha a paciencia de dizer que Jesus Cristo havia nascido em 25 de dezembro e que ela gostaria que a minha irmã tivesse nascido neste noite, que pra ela era mágica.E lamentava pois uma vizinha que tinha o nome de Dona Maria teve a filha nascendo em 25 de dezembro e ganhou todo o enxoval.

Minha irmã nasceu muito antes, ou seja no dia 9 de dezembro e recebeu o nome de Maria.

Maria preta, Natalina, nasceu em lar esfomeado, meu pai trabalhava descarregando caminhão no Paraná. Precisei sair correndo nos meus 5 anos a procura de uma parteira e encontrei a Dona Rosa, que antes de fazer o parto diz que necessitava beber uma cachaça, e depois colocar a calcinha e eu não entendia nada.

Mas nasceu o rebento. Meu pai chegou de viagem e disse que não trouxe nada, não recebeu o ordenado e que ficou doente. Minha mãe com certeza acreditou. Achei que ele gastou com as mulheres mas não podia falar nada.


Mas o 25 de dezembro estava pra chegar e minha mãe ganhou de presente uma filha, negra de nariz em aberto pra cheirar mais do que deve ser cheirado, chorava como quem já estava adivinhando que este mundo é feito pra sofrer.


Na noite do Natal eu dormi bem cedo, acreditando nas fantasias dos adultos que crêem que vem um velho de barbas brancas com um carrinho de plastico, sem roda pra gente. Eu ficava imaginando por que o tal papai Noel era tão sacana, que em casa de pobre só trazia um brinquedo velho. Mas deixa pra lá.


Eu pensava os adultos tem muita fantasia, e punha Papai Noel, a Onça, o Lobisomem, num saco só, a do esquecimento. Só sabia que na Noite do Natal podia ver as estrelas, e pensar que Deus estava no Céu. E que um dia mandou o seu filho na terra, e que este era Jesus.


Nada tinha com Jesus, só chamava Messias, que minha mãe dizia era o nome do Jesus, que imaginava. Ele tem nome mas gosta do apelido. Era como o Péle, que chamava Edson Arantes do Nascimento. Só que Jesus não jogava bola só ficava no Céu e pregado na Cruz, doidura total.


Natal era um dia bom pra todos tomar vinho, vomitar e quase morrer de dor de cabeça. E também questionava Deus. Que dia tão chato este Sr. fez, que as pessoas tem de ficar doente. Mas o que valia, era o pertubado sonfoneiro que tocava na rua. Eu ouvia tudo de meu pequeno barraco de madeira. Tudo é interessante.


A alegria era mesmo poder olhar o céu. O resto não interessava muito. Mesmo quando chovia e a casa enchia de goteiras, a gente colocava canequinhas que fazia um som legal. Outra vez se não havia chuva, tinha estrelas brilhando. e minha mãe apontando no escuro o vagalume, como quem desejasse indicar outra história. Mas tudo era interessante. O papai Noel eu colocava junto com a Onça e o Lobisomem no saco de meu esquecimento e tudo estava bem.



Manoel Messias Pereira
poeta


Membro da Academia de letras do Brasil - ABL


Poesia - Les Cloches - Guillaume Apollinaire


Les Cloches



Mon beau tzignane mon amant

Écoute les cloches qui sonnent

Nous nous aimions éperdument

Croyant n'être vus de personne


Mais nous étions bien mal cachés

Toutes les cloches à la ronde

Nous ont vus du haut des clochers

Et le disent à tout le monde


Demain Cyprien et Henri

Marie Ursule et catherine

La boulangère et son mari

Et puis Gertrude ma cousine


Souriront quand je passerai

Je ne saurai plus où me mettre

Tu seras loin Je pleurerai

J'en mourrai peut-être.



Guillaume Apollinaire

(1880-1918)





Sonoridade - Olivia Byington

cantora brasileira
Olivia Maria Lustosa Byington (Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 1958) é uma cantora e violonista brasileira[1]
Bisneta da filantropa Pérola Byington, Olivia é mãe do ator e escritor Gregório Duvivier.[2]
Em 2012 casou-se com o ator e diretor Daniel Filho.[3]

Fatos Históricos importantes do dia 24 de dezembro



Em 24 de dezembro de 1734 - Publicadas as cartas filosóficas de Voltaire
Tratado de Ghent
Em 24 de dezembro de 1814 - Em Ghent na Bélgica, os estados Unidos e Grã Bretanha assinam o Tratado de Ghent, pondo o fim à Guerra de 1812, entre os dois países. O acordo marcou o declínio da dependência norte - americana frente à Europa e estimulou o crescimento do nacionalismo dos Estados Unidos.
Charles Darwin


Em 24 de dezembro de 1865 - Charles Darwin publica a Origem das Espécies. Foram 19 anos até terminar a obra.

Em 24 de dezembro de 1905 - Fundação da Pinacoteca do Estado de São Paulo

João Cândido Felisberto
Em 24 de dezembro de 1910 - Durante o processo da Revolta da Chibata tivemos a prisão de João Cândido e enviado para a Ilha das Cobras e jogados numa cela com cal virgem.


Em 24 de dezembro de 1931 - nasce Ray Bryant  pianista de jazz estadunidense, nome é raphael Homer Bryant.

Ana Maria Machado
escritora


Em 24 de dezembro de 1941 - Nasceu a escritora brasileira Ana Maria Machado

Em 24 de dezembro de 1951 - A Líbia torna -se Independente

Hamid Karzai


Em 24 de dezembro de 1957 - Nasceu Hamid Karzai, cientista político afegão e presidente do Afeganistão desde 2004.

Em 24 de dezembro de 1958 - nasce Olivia Byington cantora e compositora brasileira.


Em 24 de dezembro de 1961 - Nasceu Ilhan Aliyev presidente do Azebarjão.

Em 24 de dezembro de 1970 - Desapareceu o brasileiro Celso Gilberto de Oliveira, que fora preso dia 10 de dezembro de 1970, pela Polícia da Aeronáutica aos cuidados do capitão Barroso e levado a PE da Rua Barão de Mesquita no Rio de Janeiro aos cuidados do Capitão Melo, e foi utilizado num diversos interrogatórios com os tenentes do Exército brasileiro Hulks, Telles e James, todos torturadores. O pai de Celso Gilberto de Oliveira o senhor João Avelino de Oliveira, ficou sabendo que seu filho no dia 24/12 véspera do Natal para o Dia 25 de dezembro, foi informado seu filho estava muito abatido e havia desaparecido. Fato foi comunicado ao Presidente Médici, e a informação que o pai teve foi no dia 24 de agosto de 1972 na qual foi informado que o processo de seu filho n.61219/71 do CDDPH arquivou o processo.
Henri Kowana - Bedié
Em 24 de dezembro de 1999 - Henry Kowana - Bedié presidente de Côte d'Voire foi derrubado num golpe de Estado.
Em 24 de dezembro de 2007 - Falece o compósito brasileiro João de Barros, especializado em marchinhas de carnaval.

Um milhão de refugiados e migrantes fugiram para a Europa em 2015, informa ACNUR

Um milhão de refugiados e migrantes fugiram para a Europa em 2015, informa ACNUR



Metade daqueles que cruzaram o Mediterrâneo neste ano – o que corresponde a cerca de meio milhão de pessoas – eram sírios fugindo da guerra em seu país. Os afegãos representam 20% desse fluxo e os iraquianos 7%.
Um jovem home afegão tenta manter seu filho de seis meses aquecido após alcançar a costa de Lesbos, na Grécia, em um bote inflável. Foto: ACNUR
Um jovem home afegão tenta manter seu filho de seis meses aquecido após alcançar a costa de Lesbos, na Grécia, em um bote inflável. Foto: ACNUR
Perseguição, conflito e pobreza têm forçado cerca de um milhão de pessoas a fugir para a Europa em 2015, um número sem precedentes, de acordo com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Até esta segunda-feira (21), cerca de 972 mil pessoas atravessaram o Mar Mediterrâneo, de acordo com números do ACNUR. Além disso, a OIM estima que mais de 34 mil pessoas cruzaram por vias terrestre da Turquia para a Bulgária e Grécia.
O número de pessoas deslocadas pela guerra e conflitos armados é o mais alto já visto na Europa Ocidental e Central desde a década de 1990, quando vários conflitos eclodiram na antiga Iugoslávia.
Metade daqueles que cruzaram o Mediterrâneo neste ano – o que corresponde a cerca de meio milhão de pessoas – eram sírios fugindo da guerra em seu país. Os afegãos representam 20% desse fluxo e os iraquianos 7%.
“À medida que os sentimentos xenofóbicos crescem em algumas áreas, é importante reconhecer as contribuições positivas que refugiados e migrantes fazem às sociedades em que vivem e também aos valores europeus fundamentais: protegendo vidas, defendendo os direitos humanos e promovendo a tolerância e a diversidade”, disse o alto comissário da ONU para Refugiados, António Guterres.

Migração legal e segura

“Sabemos que a migração é inevitável, é necessária e é desejável”, acrescentou o diretor-geral da OIM em Genebra, William Lacy Swing. “Mas não é o suficiente contar o número daqueles que chegam, pois quase 4 mil pessoas neste ano estão desaparecidas ou se afogaram. Nós também precisamos agir. A migração deve ser legal e segura para todos, tanto para os próprios migrantes como para os países que se tornarão seu novo lar.
Mais de 800 mil refugiados e migrantes vieram através do Mar Egeu da Turquia para a Grécia, sendo responsável por 80% das pessoas que chegam de forma irregular à Europa neste ano por via marítima. Ao mesmo tempo, o número de pessoas que atravessam a partir do Norte de África para a Itália caiu ligeiramente, de 170 mil em 2014 para cerca de 150 mil em 2015.
O número de pessoas que atravessaram o Mediterrâneo aumentou de forma constante desde janeiro, quando foram registradas 5,5 mil pessoas, até outubro, quando o número de registros chegou ao pico mensal de mais de 221 mil refugiados e migrantes. Enquanto isso, mais de 3,6 mil pessoas morreram ou desapareceram.
Após uma reação caótica inicial que resultou em dezenas de milhares de pessoas que se deslocaram da Grécia para o lado ocidental dos Bálcãs e para o norte, impedidos de transitar por várias fronteiras, agora uma resposta europeia mais coordenada está começando a tomar forma.
O ACNUR lançou uma resposta de emergência para apoiar e complementar os esforços europeus. Mais de 600 funcionários e recursos de emergência foram enviados para 20 diferentes locais, oferecendo assistência vital e proteção, além de defender os direitos humanos e o acesso ao refúgio – particularmente para os refugiados com necessidades específicas, tais como crianças e mulheres à frente de suas famílias. Doações em dinheiro podem ser feitas pela página do ACNUR no Brasil: www.acnur.org.br
Há ainda muito mais que precisa ser feito para reforçar a capacidade de recepção exigida nos pontos de entrada, prover acomodações humanas e eficazes, assistência, registro e análise das pessoas que chegam todos os dias – para identificar aqueles que estão em necessidade de proteção, aqueles que devem ser realocados para outros países dentro da União Europeia, e àqueles que não são enquadrados para obter proteção de refúgio dos quais os mecanismos de regresso eficazes e dignos têm de ser postos em prática.
Ao mesmo tempo, o ACNUR continua a chamar a atenção para as questões de segurança, de maneiras legais para que os refugiados encontrem segurança por meio de mais programas de reassentamento e admissão humanitária, de regime de vistos mais flexíveis e por mais programas de investimento privado e outras possibilidades.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Poesia - olho, sinto e beijo - Manoel Messias Pereira

Olho, sinto e beijo

Há sempre
uma composição de amor
nos olhos da amada.
Há sempre
uma expressão de carinho
nos lábios da amada.
Há sempre
uma canção de dor
no corpo da amada.
Há sempre
um gosto de cereja
na genitália da amada.
Olho, sinto, beijo
a minha amada
sempre e carinhosamente.


Manoel Messias Pereira

poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil ALB
São José do Rio Preto - SP.



Artigo - Dia de Natal - Jussara de Barros



Dia de natal







Presépio – a representação do nascimento de Jesus

No dia 25 de dezembro comemora-se o dia de natal, data instituída em homenagem ao nascimento de Jesus.

O natal passou a ser contemplado em 330 d.C pelas igrejas Católica, Anglicana e Protestante. A igreja Ortodoxa comemora a data em sete de janeiro, data do batismo de Jesus.

A palavra natal se originou do latim (natalis), tendo como significado nascer.

Antes do nascimento de Jesus, aconteciam nesse dia as comemorações pelo sol invencível (Solis Invictus), em agradecimento aos raios solares que ficavam mais fortes.

Mas por ser uma festa pagã, que adorava um elemento da natureza e não a Deus, os cristãos adotaram-na com outro sentido, o do natal, sendo oficialmente registrada pela Vossa Santidade o Papa Libério, em 354 d.C.

A ideia de enfeitar as árvores surgiu das festas pagãs, onde celebravam a fertilidade da terra. Já no século XVI os cristãos adotaram o costume, mas a tradição ganhou entusiasmo na Alemanha e se espalhou por todo o mundo.

Os principais símbolos do natal são: a estrela de Belém, que guiou os três Reis Magos até Jerusalém; os próprios Reis Magos, que levaram incenso, ouro e mirra a Jesus; o presépio, criado por São Francisco de Assis, no século XIII; a árvore, desde as festas pagãs, tendo sido adotadas mais tarde pelos cristãos; a guirlanda e as velas, que representam as etapas da salvação de Cristo; Papai Noel, homenagem a são Nicolau – que no século IV oferecia presentes às crianças; a ceia, que simboliza o momento do nascimento; os presentes, como forma de lembrar a visita dos três Reis Magos que presentearam Jesus; dentre outros.

A ceia natalina é servida na véspera do dia de natal, é o jantar do dia 24. Nesse momento as famílias se reúnem para confraternizar, de forma harmônica, e comemorar as conquistas obtidas durante o ano, trocando presentes.

Com isso, o natal tornou-se uma data que acalora as vendas no comércio, pois dar presentes tornou-se um hábito de toda população mundial. Dessa forma, passou a ser considerada a data que proporciona o maior crescimento das arrecadações financeiras do comércio, sendo mais rentável para todos os lojistas.

Por Jussara de Barros
graduada em pedagogia











Crônica- O Natal da criança pobre - Jaime Sighorini

O Natal da criança pobre
Repicam os sinos, as sirenes tocam, soam as buzinas, espocam os rojões que se associam a alegria contagiante. As pessoas se abraçam e se regozijam em estilo próprio e descontraído, dando ênfase a esta festa da cristandade. Esta época do ano que se avizinha se reveste num espetáculo feérico de rara beleza. onde as cas justificando as as ruas, lojas e edifícios se engalanam e se harmonizam com o clima das festividades de fim de ano; justificando o prenúncio de Natal.Meia hora ou zero hora, como queiram, as realidades e as decepções se misturam para o consolo e os desacertos das pessoas, momente as crianças pobres, que como num último suspiro almejam ainda a chegada do Papai Noel.

Se olharmos por um prisma evolutivo veremos que nos tempos de outrora havia menos miséria e a indigência não era tão grande como nos tempos atuais. O fato, porém, que  a densidade demográfica tomou vulto, é obvio, do seu aumento considerável. O problema é de todos nós ou não é de ninguém, é evidente que não podemos adotar  a ventura que lhe foi imposta, restando apenas a nossa solidariedade. Cabe - nos, porém, a nossa compreensão e respeito ao menos favorecidos e a esperança de que algum dia tudo se modificará e assim terão um Natal condizente como para o gáudios de todos nós. Não nos permite a avaliação da abastança ou infortúnio porque são desígnios de Deus. E assim, lá do altp possa mandar a sua luz para iluminar essas pessoas,como Jesus em sua manjedoura. Mas nem tudo está perdido e as esperanças contidas no seu peito, possam entoar esses versos como um desabafo da sua última tábua de salvação:
"Oh, que festa tão bonita
É o Natal de toda gente
a fraternidade é patente
e a alegria é infinita
ser pobre é uma desdita
por ser ele tão carente
e a dor no peito é latente
e a frustração que fica presente é uma esperança
e o desejo não tem preço
da ansiedade da criança
Papai Noel que é tão nobre
quem sabe erre de endereço
trocando rico por um pobre"

Jayme Signorini

poeta, contista e cronista

São José do Rio Preto-SP - Brasil

Sonoridade - Carla Bruni

Carla Bruni
cantora italiana
que passou a viver na França
tendo ocupado  o cargo de primeira dama daquela País
Depois de uma carreira bem sucedida como modelo entre 1987 e 1998, trocou as passarelas pela música, tendo lançado três discos até a presente data: Quelqu'un m'a dit (de 2002, cantado em francês), No promises (de 2006, cantado em inglês) e Comme Si De Rien N'Était (de 2008, cantado em inglês e em francês); este último contendo algumas letras polêmicas e que fazem alusão a seu atual marido, o Presidente da França Nicolas Sarkozy, como Tu Es Ma Came, Je Suis une Enfant, Ta Tienne e You Belong to me.
Deixou as passarelas em 1998; e em 2001 teve seu primeiro filho com Raphaël Enthoven e, um ano depois, lançou seu primeiro disco "Quelqu'un m'a dit", em que a canção era a principal influência; elogiado pela crítica, vendeu mais de 200 mil cópias na França e foi número 1 em vendas na Amazon do país.[6] Com o lançamento desse álbum, a canção passou a fazer parte definitivamente de sua vida.